Batalha do Jenipapo

Posted by CCOM On 12 de mar. de 2010 0 comentários




 Vamos conhecer mais sobre a Batalha do Jenipapo, um registro na história do Piauí que faz parte da Independência do Brasil

A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para  a Independência do Brasil na consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa. Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil

O comandante das Armas da Província do Piauí, o oficial português João José da Cunha Fidié, que havia se destacado nas guerras contra Napoleão Bonaparte, foi enviado ao Piauí pelas Cortes de Lisboa, com o objetivo de manter a província ligada a Portugal e estabelecer com o Maranhão e Grão-Pará o Estado do Norte Brasil ligado a Lisboa, conforme o historiador Wilson de Andrade Brandão, em suas pesquisas

O movimento reuniu toda a população da Vila de Campo Maior e arredores e todo o mundo pegou em armas para combater as tropas fiéis a Portugal. Abdias Neves observa que “só a loucura patriótica explica a cegueira desses homens que iam partir ao encontro de Fidié quase desarmados”.

Do lado de Fidié, 1700 homens bem armados e treinados, 11 peças de artilharia. Do lado piauiense, cerca de 3 mil combatentes, entre lideranças, militares, vaqueiros, juízes, roceiros, agregados, escravos, negros aforriados, índios, mestiços e peões. A maioria sem experiência militar e sem armas apropriadas, mas a vontade extrema de defender a liberdade e a adesão do Piauí à independência do Brasil.

As tropas portuguesas conseguiram derrotar os piauienses, mas não lograram êxito em virtude da resistência dos sertanejos e decidiram seguir viagem para outras colônias.  Entre os piauienses, foram cerca de 700 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros de guerra. Os portugueses perderam boa parte de seu equipamento de combate e sofreram desvios de mercadoria.

A data que marca a Batalha do Jenipapo ainda é esquecida por muitos. Isso porque não há relatos desse acontecimento nos livros de história.  Todos os anos, exatamente no dia 13 de março, acontece no município de Campo Maior uma homenagem aos Heróis do Jenipapo. Às atividades acontencem no Monumento Batalha do Jenipapo, onde se encontra também um museu que conta toda a tragetória da guerra. O espaço é aberto ao público, sendo uma ótima oportunidade de conhecer melhor esse acontecimento que faz parte da história do Paiuí. 

Fonte: Wikipedia / Cultura do Paiuí

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12 de mar. de 2010

Batalha do Jenipapo

Postado por CCOM às 12:23



 Vamos conhecer mais sobre a Batalha do Jenipapo, um registro na história do Piauí que faz parte da Independência do Brasil

A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para  a Independência do Brasil na consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa. Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil

O comandante das Armas da Província do Piauí, o oficial português João José da Cunha Fidié, que havia se destacado nas guerras contra Napoleão Bonaparte, foi enviado ao Piauí pelas Cortes de Lisboa, com o objetivo de manter a província ligada a Portugal e estabelecer com o Maranhão e Grão-Pará o Estado do Norte Brasil ligado a Lisboa, conforme o historiador Wilson de Andrade Brandão, em suas pesquisas

O movimento reuniu toda a população da Vila de Campo Maior e arredores e todo o mundo pegou em armas para combater as tropas fiéis a Portugal. Abdias Neves observa que “só a loucura patriótica explica a cegueira desses homens que iam partir ao encontro de Fidié quase desarmados”.

Do lado de Fidié, 1700 homens bem armados e treinados, 11 peças de artilharia. Do lado piauiense, cerca de 3 mil combatentes, entre lideranças, militares, vaqueiros, juízes, roceiros, agregados, escravos, negros aforriados, índios, mestiços e peões. A maioria sem experiência militar e sem armas apropriadas, mas a vontade extrema de defender a liberdade e a adesão do Piauí à independência do Brasil.

As tropas portuguesas conseguiram derrotar os piauienses, mas não lograram êxito em virtude da resistência dos sertanejos e decidiram seguir viagem para outras colônias.  Entre os piauienses, foram cerca de 700 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros de guerra. Os portugueses perderam boa parte de seu equipamento de combate e sofreram desvios de mercadoria.

A data que marca a Batalha do Jenipapo ainda é esquecida por muitos. Isso porque não há relatos desse acontecimento nos livros de história.  Todos os anos, exatamente no dia 13 de março, acontece no município de Campo Maior uma homenagem aos Heróis do Jenipapo. Às atividades acontencem no Monumento Batalha do Jenipapo, onde se encontra também um museu que conta toda a tragetória da guerra. O espaço é aberto ao público, sendo uma ótima oportunidade de conhecer melhor esse acontecimento que faz parte da história do Paiuí. 

Fonte: Wikipedia / Cultura do Paiuí

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