Vamos conhecer mais sobre a Batalha do Jenipapo, um registro na história do Piauí que faz parte da Independência do Brasil
A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho de mesmo nome no dia 13 de março de 1823, a qual foi decisiva para a Independência do Brasil na consolidação do território nacional. Consistiu na luta de piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do Major João José da Cunha Fidié, que era o comandante das tropas portuguesas, encarregadas de manter o norte da ex-colônia fiel à Coroa Portuguesa. Ressalta-se que os brasileiros lutaram com instrumentos simples, não com armas de guerra, não tinham experiência. Foi uma das mais marcantes e sangrentas Batalhas travadas na guerra da independência do Brasil.
O comandante das Armas da Província do Piauí, o oficial português João José da Cunha Fidié, que havia se destacado nas guerras contra Napoleão Bonaparte, foi enviado ao Piauí pelas Cortes de Lisboa, com o objetivo de manter a província ligada a Portugal e estabelecer com o Maranhão e Grão-Pará o Estado do Norte Brasil ligado a Lisboa, conforme o historiador Wilson de Andrade Brandão, em suas pesquisas
O movimento reuniu toda a população da Vila de Campo Maior e arredores e todo o mundo pegou em armas para combater as tropas fiéis a Portugal. Abdias Neves observa que “só a loucura patriótica explica a cegueira desses homens que iam partir ao encontro de Fidié quase desarmados”.
Do lado de Fidié, 1700 homens bem armados e treinados, 11 peças de artilharia. Do lado piauiense, cerca de 3 mil combatentes, entre lideranças, militares, vaqueiros, juízes, roceiros, agregados, escravos, negros aforriados, índios, mestiços e peões. A maioria sem experiência militar e sem armas apropriadas, mas a vontade extrema de defender a liberdade e a adesão do Piauí à independência do Brasil.
Do lado de Fidié, 1700 homens bem armados e treinados, 11 peças de artilharia. Do lado piauiense, cerca de 3 mil combatentes, entre lideranças, militares, vaqueiros, juízes, roceiros, agregados, escravos, negros aforriados, índios, mestiços e peões. A maioria sem experiência militar e sem armas apropriadas, mas a vontade extrema de defender a liberdade e a adesão do Piauí à independência do Brasil.
As tropas portuguesas conseguiram derrotar os piauienses, mas não lograram êxito em virtude da resistência dos sertanejos e decidiram seguir viagem para outras colônias. Entre os piauienses, foram cerca de 700 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros de guerra. Os portugueses perderam boa parte de seu equipamento de combate e sofreram desvios de mercadoria.

Fonte: Wikipedia / Cultura do Paiuí
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